Tendo em consideração que a Visit Azores apresentou “número distintos” aos que constam no seu sítio da Internet, na Trade Area, os mesmos que foram utilizados pela CCIPD, os empresários mantém a sua preocupação sobre a “existência de um abrandamento real da procura durante este verão de 2025, quando comparado com o ano transato”, proveniente dos mercados dos EUA e do Canadá, “reportado pelos empresários do setor do turismo”.
Mercados estes que consideram ser “imprescindíveis para o setor do turismo, nos quais o destino Açores consegue potenciar alguma diferenciação face a outros destinos europeus, obrigando assim a uma redobrada atenção por parte das entidades envolvidas na promoção do destino e na disponibilização de capacidade aérea”, lê-se em comunicado de imprensa.
ACCIPD manifestou preocupação também com a companhia aérea UNITED Airlines, porque ao fim de alguns anos de operação em São Miguel, não aumentou “de forma notória o seu número de voos, o que poderá indiciar uma procura contida e abaixo do expectável”, sustentam.
Os empresários não aceitam que uma
vez que existe uma companhia aérea da dimensão da UNITED a operar na
Região - à semelhança da Delta, que entretanto abandonou os Açores -
“não se aproveite a oportunidade para potenciar, de forma robusta e
contínua, a promoção do destino Açores nos canais da UNITED”.