“Estamos a trabalhar, juntos, para responder rapidamente à falha elétrica que ainda está a afetar o País. Estamos em contacto permanente com as forças de segurança, a proteção civil, as forças armadas, hospitais, empresas de abastecimento de combustíveis, para garantir capacidade de resposta nas infraestruturas essenciais e apoio a quem precisa”, lê-se numa publicação na conta oficial do primeiro-ministro na rede social X, antigo Twitter.
O chefe do executivo PSD/CDS-PP acrescentou que o Governo está também em contacto com “instituições e parceiros europeus”.
“Não há tempo a perder!”, salientou Montenegro, numa publicação em que também agradeceu a “todos os que estão concentrados nestas tarefas prioritárias”.
O primeiro-ministro, que falou aos jornalistas a meio da tarde antes de se deslocar à REN, ainda deverá voltar a prestar declarações hoje.
O Conselho de Ministros está reunido desde o final da manhã, em São Bento, e fonte do Governo explicou à comunicação social presente no local que todos os membros do executivo estão em “articulação permanente”, mesmo os que não se encontram na residência oficial do primeiro-ministro.
Por exemplo, a ministra da Saúde encontra-se no comando do Porto, numa sala de crise com o INEM e a direção executiva, enquanto outros membros do Governo estão na Proteção Civil e no Sistema de Segurança Interna (SSI).
Segundo a mesma fonte, também as Forças Armadas foram mobilizadas para assegurar tarefas essenciais, como cadeias de distribuição.
Do lado do Governo, o essencial será assegurar que todos os “serviços essenciais do Estado”, como saúde, segurança, transportes, abastecimento de água tenham o mínimo de perturbação possível, dentro do quadro de apagão geral em Portugal Continental desde as 11:30.
Questionada se se verificou alguma situação crítica, a mesma fonte do Governo apenas referiu que existiram “situações que exigiram ações mais rápidas, como a retirada de passageiros do metro ou os aeroportos.
Para
a noite, garantiu, continuarão a estar mobilizados todos os serviços
essenciais, como as forças de segurança ou proteção civil, e o executivo
irá “informar dos desenvolvimentos” à medida que se verifiquem.